domingo, 27 de janeiro de 2013

Mais uma vez sem rumo. Droga! Minhas escolhas precipitadas sempre estiveram erradas. Ah se minha mãe tivesse me botado regras! Creio que não estaria onde estou. Abusei de minha sorte, apostei todas as minhas fichas num jogo que nunca haveria um ganhador. Abusei de mim. Abusei de todos! Me vejo caindo no mais estúpido clichê abismo em que sempre dei gargalhadas. Estou pagando pela língua. Estou comendo do prato que cuspi e todos os outros ditados populares estão fazendo sentido agora. Tudo em que eu acreditava está embaçado agora. O que eu já disse ser concreto, hoje é maria-mole. Prometi amá-lo sem pensar no amanhã. Amar é simples. Mas preservar o amor é pra quem tem dom. Também não tenho dom do futuro, mas não me vejo com ele amanhã. Espero estar errada (ou não). Quero sair desta contradição. Acho que saí. Não quero mais meu braço sendo puxado ao virar as costas. Porque amor por um fio na teoria é bonitinho; na prática não.

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