segunda-feira, 10 de setembro de 2012
É triste, porque o ano está quase acabando e eu ainda não fiz nada do que eu queria. Rotina cansativa, cobranças exageradas, deveres mil e duzentos problemas a serem resolvidos. Rotina trivial, sem sal e sem felicidade alguma. Levantar, escovar os dentes, comer, trabalhar, trabalhar e trabalhar. É triste, porque já se foi mais um ano da minha vida, do qual já foram gastos mais 12 meses. Mais 365 dias. É triste, porque essa rotina além de cansativa, me dá um desânimo inexplicável. É triste, pois de certa forma eu queria ter um tempo pra mim e pra todos os meus desejos. Nada de estresse, nada de problemas, nada de contas pra pagar, nada de opiniões sem valor, nada de dor de cabeça e nada de amores mal resolvidos. Um tempo pra mim. Sei lá, ficar uma semana em Londres é um dos meus desejos. Esquecer tudo e planejar a minha vida. Nada de decepções e nenhuma saudade em mente. Nenhum amor em mente. Quero me debruçar na janela e enxergar felicidade, não todos os meus deveres que deveria ter feito ontem, ou os que terei que fazer amanhã. É cansativo, pois de alguma forma eu acabo me perdendo. Eu me perco em todos os lugares, e independe do tempo, clima, horário e o raio que o parta. É triste, é cansativo. Cansativo não, exaustivo. É quase um ano já atravessado, assim, sem nenhuma conquista ou vitória. Mais um ano em vão, onde visa-se as resoluções dos problemas e a autoestima fica lá embaixo. Mais um ano perdido, onde em uma semana de regine, perde-se apenas 7 dias. É triste. E além de tudo e todos os problemas, é cansativo estar só. Digo, não que eu precise de alguém… É que seria melhor enfrentar as coisas com alguém. É confiança, é esperança, é motivação. Confiança porque tudo parece mais fácil e menos cansativo. Esperança porque parece tudo mais nítido, onde o fato, por pior que seja, pareça mais atingível ou superável. Motivação porque fazer tudo sozinha cansa, e de canseira já basta-me um ano inteiro. Mais um ano. Motivação porque gera esperança, onde gera confiança e amor. É um ciclo. O amor beneficia ambos. O amor beneficia os dois, assim que estejam se amando. Amando. A-m-a-n-d-o. Dou ênfase nisso porque já vi várias pessoas confundirem amor com um sentimento qualquer. Desculpa, mas amor não é somente comprar bijuterias. Amor não é somente estregar flores sem nenhum intuito de impressionar. Amor não é somente estar, e sim, ser estar e o mais importante: se doar. E foi-se mais um ano. 365 dias quase se passaram e eu ainda nem vivi o que tinha pra viver. 365 dias quase se passaram e eu apenas me preocupei. Atrasos, compromissos, aulas, trabalhos etc etc. Toda essa dor de cabeça e encheção de saco e de paciência. É cansativo. É exaustivo. 365 dias quase se passaram e os meus desejos e sonhos ainda continuam intactos. Um ano inteiro, gasto da pior maneira: com nada. Costumo dizer que anos assim eu não vivo, sobrevivo. E foi-se mais um ano. Um ano onde foi previsto felicidade, realizações e amores. Um ano que foi esperado para ser gasto com felicidade, e nesses quase 365 dias, o que foi gasto foi somente 365 dias.
domingo, 2 de setembro de 2012
Que setembro seja...
não sei o que posso colocar em três pontos de tantas imaginações, uns diálogos prontos acho que bastariam. Mas, tenho que bolar planos para minhas cenas de cada dia da semana. Acho que pedir que seja doce não completaria minhas expectativas para tal momento. Eu não sei o que quero, apenas posso pedir continuação ou nem estou a ponto de pedir. Não saí do quarto para ver como o céu está se comportando ao novo mês, nem fui capaz de olhar pro espelho para ver como eu estou. Eu prefiro que seja agridoce, traga-me o doce que todo mês eu peço e traga um amargo junto, eu preciso passar pelo amargo e aprender. Aprender o que pedir nos outubros de minha vida.
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